6 de dezembro de 2011

Músicos famosos revelam suas casas favoritas para tocar em SP. Veja as preferidas do Diego


O Guia fez a seguinte pergunta a diversos artistas: quais as casas de shows paulistanas nas quais vocês mais gostam de tocar? Abaixo, confira as respostas de Badauí (CPM 22), Diego (NX Zero), Digão (Raimundos), Egypcio (Tihuana), João e Supla (Brothers of Brazil), Pitty, Rodrigo (Dead Fish) e Rodrigo Ogi.
Badauí, vocalista do CPM 22
"Eu gosto bastante do Hangar 110 (centro), porque essa casa e a banda têm muita história em comum de show memoráveis. Das maiores, gosto da Via Funchal, porque tem palco baixo, som muito bom e a pista é em "escadinha", o que facilita para quem é baixinho como eu."
Diego, vocalista do NX Zero
"Gosto muito de tocar no Hangar 110 (centro), que é uma casa clássica de punk/hardcore! Começamos tocando lá e sempre me sinto em casa quando volto. Gosto também da Via Funchal. Lá fizemos o nosso primeiro show em uma grande casa em São Paulo. Gostamos tanto que gravamos lá nosso DVD de dez anos de banda."
Digão, vocalista do Raimundos
"A minha casa preferida infelizmente foi fechada no final de julho: o Kazebre Rock Bar. Das grandes casas, gosto da Via Funchal, e, das menores, o Beco e o Inferno (centro)."
Egypcio, vocalista do Tihuana
"Com certeza o Kazebre (zona leste). Ali fizemos shows inesquecíveis, inclusive o do nosso DVD comemorativo aos primeiros dez anos de carreira. É uma casa total do rock, aí tem o lance de ficar cara a cara com a galera, vira literalmente uma "panela de pressão."
João e Supla, da dupla Brothers of Brazil
"O Auditório Ibirapuera (zona sul) nos remete a lembranças incríveis. Além de já termos assistido a vários shows sensacionais no espaço, está localizado dentro do parque Ibirapuera, que proporciona diversas opções de lazer. O teatro é super bonito, com uma acústica ótima, e a distribuição dos assentos proporciona boa visibilidade do palco de todos os pontos. O teatro Sesi (centro) também é um dos lugares que mais gostamos de tocar. A infra-estrutura é ótima, com acústica, palco e auditório impecáveis, além de ser lindo. Ele é localizado na avenida Paulista, rodeado de espaços interessantes a serem visitados. Outro aspecto importante é que no teatro Sesi os ingressos costumam ter preços populares, possibilitando o acesso à cultura a todos."
Pitty
"São tantas, depende. Via Funchal (zona oeste) e Citibank (zona sul) para shows maiores. Studio SP, Beco e Clash (centro) para underground."
Rodrigo Lima, vocalista do Dead Fish
"Pra mim a mais tradicional é o Hangar 110 (centro), porque praticamente escrevemos metade da nossa história ali dentro. Sempre fomos muito bem recebidos, e o Alemão [dono do local] é o cara mais ético e sério deste meio, o que faz toda a diferença. Inferno (centro) não tem o melhor som, nem a melhor 'infra' do mundo, mas é do lado da minha antiga casa, sempre encontro os amigos, tem 'cerva' gelada --não das mais caras--, garotas bonitas e shows inesquecíveis de várias bandas. Clash, gosto da infra da casa, tudo muito bem acabado e certinho. Gosto também dos valores dos ingressos dos shows em que fui --sempre mais em conta do que a maioria das casas deste gênero. Entre as grandes, gosto da Via Funchal (zona oeste) porque é muito organizada, tem uma pista perfeita pra ver de qualquer ângulo e, normalmente, o som está perfeito. Vi um Social Distortion lá que foi histórico."
Rodrigo Ogi, rapper
"Em São Paulo, os lugares em que mais gosto de me apresentar são: Sesc, Studio SP e Clash Club (centro), por conta da qualidade dos equipamentos de som. A qualidade do som é um dos elementos que mais importam no meu show, já que levo comigo apenas um DJ e não conto com uma banda para auxiliar improvisando com instrumentos. Nos meus shows uso apenas voz e bases das músicas com scratchs produzidos pelo DJ.

Fonte: Guia da Folha Online

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